Rankings importam?

Bom, eles não são a verdade absoluta e há muitos ângulos para crítica. Mas ignorá-los também não faz sentido. O importante é saber ler os dados e tirar nossas próprias conclusões. O ranking do Financial Times não define qual é o melhor MBA para cada pessoa, mas dá um norte sobre o que está acontecendo no mundo das escolas de negócios de elite. Ele mostra tendências, mudanças inesperadas e o que está sendo valorizado no mercado.

Claro, vale interpretá-lo “with a grain of salt”, como dizem os americanos. Cada ranking usa uma metodologia específica, e pequenas mudanças podem impactar posições de maneira exagerada. Mas, se olharmos os resultados com uma visão estratégica, dá para aprender muito e refletir sobre os rumos do MBA global.

Financial Times divulgou recentemente seu Ranking Global de MBAs 2025, trazendo novidades e surpresas que merecem destaque. A Wharton School da Universidade da Pensilvânia manteve sua posição de liderança, enquanto a Columbia Business School alcançou o segundo lugar, seguida pelo IESE Business School da Espanha, que se destacou como a melhor instituição europeia no ranking.

Este ano, observou-se uma forte presença de escolas europeias nos primeiros lugares, com instituições como Insead (França/Singapura) e Bocconi (Itália) ocupando posições de destaque. Essa tendência reflete a crescente competitividade e excelência dos programas europeus de MBA no cenário global.

Entre as surpresas, destaca-se a queda da Harvard Business School, que agora está empatada com a Cornell em uma posição inferior em relação aos anos anteriores. Além disso, escolas como a Fordham’s Gabelli subiram 22 posições, atribuídas em grande parte às melhorias na formação de competências essenciais.

O ranking do Financial Times avalia critérios como aumento salarial três anos após a graduação, taxas de emprego, progressão na carreira, relação custo-benefício e qualidade do suporte profissional. Também são considerados fatores como pesquisa acadêmica, paridade de gênero, diversidade internacional e iniciativas relacionadas à sustentabilidade.

Apesar dos rankings, sabemos que, do ponto de vista de competitividade, ingressar nas top schools americanas é, no geral, mais difícil do que nas europeias. Isso acontece porque as marcas americanas costumam ser mais fortes globalmente, além de grande parte dos candidatos serem americanos competindo por vagas limitadas. Harvard, por exemplo, continua sendo a segunda escola mais difícil de entrar no mundo, atrás apenas de Stanford – que, vale lembrar, não participa do ranking do Financial Times.

Para os brasileiros, sabemos por nossos 15 anos de experiência que 80% prefere estudar nos Estados Unidos, e a grande maioria sequer aplica para as escolas europeias. Dentre as europeias, as mais populares são Insead, LBS e IESE, que oferecem um forte networking internacional e são excelentes escolas. Isso é importante porque o tamanho e força da rede de alumni têm um impacto direto na jornada que se inicia uma vez que o diploma é entregue.

Outro dado interessante é o aumento de 13% nas inscrições para MBAs em 2025, após dois anos de queda. Esse crescimento reflete a busca por segurança profissional em um mercado de trabalho incerto, especialmente entre profissionais dos setores de tecnologia e consultoria.

Em resumo, o Ranking Global de MBAs 2025 do Financial Times destaca a excelência contínua das instituições tradicionais, a ascensão de escolas europeias e mudanças significativas nas posições de algumas escolas renomadas, refletindo a dinâmica e evolução constante do ensino de negócios no mundo. Mas, no final, o ranking é apenas uma parte da equação – a escolha do MBA ideal deve considerar objetivos de longo prazo, rede de contatos e alinhamento estratégico para cada candidato.

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Daiana 

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