Uma vida em 25 fatos aleatórios
A vida de consultora de admissões e coach pode ser bastante interessante, a começar pela oportunidade de conhecer um grande universo de pessoas diferentes, extremamente motivadas em busca de novos desafios, avanço profissional e experiências enriquecedoras através de um MBA em escolas top no exterior. É também curioso perceber as ferramentas que as escolas de negócio utilizam para selecionar os melhores candidatos, não só em termos de experiência de liderança, capacidade analítica e desempenho acadêmico, mas também com relação à identificação com os valores pregados pela escola, à habilidade de florescer no ambiente (quase sempre competitivo, às vezes colaborativo) que elas oferecem, e aos planos futuros. Algumas delas, no entanto, estão sempre inovando. A Harvard Business School, por exemplo, mudou completamente o estilo de seu application no último ano, e agora os candidatos devem responder a uma única pergunta:
“Você está aplicando para a Harvard Business School. Já temos o seu currículo, histórico escolar, atividades extracurriculares, prêmios, objetivos pós-MBA, resultados dos testes (de lógica, o GMAT e de proficiência de inglês, o TOEFL) e o que os recomendadores têm a dizer sobre você. O que mais você gostaria que nós considerássemos para a sua candidatura?”
Esta pergunta surpreendeu muita gente, até porque a escola não especificou nem mesmo a quantidade de palavras que o essay deveria ter (o que é, em geral, norma nesta indústria). Como você responderia?
O objetivo da HBS e de tantas outras escolas é conhecer o candidato mais a fundo, indo além de suas competências profissionais. Elas querem descobrir quem é a pessoa atrás do funcionário exemplar que gerou economia de R$100MM no projeto X ou que demonstrou habilidades de comunicação com o cliente Y. E para isso, nada mais indicado do que tocar em um assunto que muitos têm dificuldade em verbalizar: a sua história pessoal. O que você aprendeu quando viajou pela primeira vez sozinho? Que experiência marcou sua vida e fez você refletir e crescer como indivíduo? Qual a sua motivação para sair da cama todos os dias? Eis o começo da jornada para uma resposta competitiva.
Um dos formatos de application que mais gosto, no entanto, é o da Fuqua School of Business. A escola está entre as 20 melhores do mundo, e, com o mesmo intento da HBS, pede a todos os candidatos que contem 25 fatos aleatórios sobre suas vidas. Hobbies, coisas engraçadas, experiências inusitadas, gostos, enfim, a finalidade é clara: que o comitê de decisão consiga imaginar a sua pessoa através de tal descrição. Depois de ler vários applications e me divertir com as histórias dos candidatos, resolvi experimentar. E sabe o que eu descobri? Primeiro, é trabalhoso; Segundo, ultrapassei o limite de duas páginas, uma das exigências da escola. Acho que vou precisar de um consultor para me ajudar a cortar o excesso de palavras! 😉 Terceiro, é um ótimo meio de relembrar a sua infância, “velhos” amigos, situações que geraram sorrisos e lágrimas e refletir sobre o seu caminho até aqui. É uma maneira de se autoconhecer, e por que não, rir de si mesmo.
Abaixo, 25 fatos aleatórios sobre a minha vida. Ao final do texto, um desafio. Espero que você se divirta!
1. Desde pequena tive fama de comilona. Minha mãe sempre diz que era só me dar comida para me deixar feliz, quietinha e entretida – e como não lembrar do suculento bife e do caldinho de feijão caseiros que ela fazia com tanto carinho? Hoje, tenho sorte em dobro: meu pai também aderiu às maravilhas da cozinha e toda vez que os visito, posso saborear as delícias de ambos! Também me considero uma foodie, já que adoro provar pratos diferentes, apesar de algumas restrições alimentares (sou aquatariana, ou seja, vegetariana que come peixe, e intolerante à lactose).
2. Eu já vi dois sóis. E não estava nem bêbada nem sob a influência de qualquer substância imprópria. O fenômeno se chama sun dog e acontece devido à refração da luz em cristais de gelo presentes no ar em dias muito frios. Assim, a imagem do sol é duplicada. Foi lindo, mas breve. Se ficasse muito mais tempo na rua, provavelmente morreria de frio. Fazia -50oC e meus cílios já haviam congelado.
3. Meu romance favorito se chama Shantaram, de Gregory David Roberts. Inspirado em sua própria história de vida, o autor conta com realismo e paixão a vida de um estrangeiro em uma favela de Mumbai, Índia.
4. Aprendi a tocar piano com 5 anos de idade. Fiz aulas até os 15, quando parei para me concentrar nos estudos para o vestibular. Apesar de não tocar mais o instrumento, o piano me ensinou várias lições. Uma delas foi apreciar a solidão, e a olhar dentro de mim mesma frequentemente. Tocar uma melodia confiando na memória e se entregando à experiência é como meditar, entrando dentro de um universo íntimo, mágico, só seu.
5. Depois de ter vivido tantas experiências no exterior, sou uma pessoa cheia de saudades. Da família e dos amigos que residem no Brasil. Do Canadá, pelo crescimento pessoal e profissional, e descobrimento do grande leque de possibilidades que a vida e o mundo nos oferece. Da Suíça, pelas montanhas e cenários de tirar o fôlego, e pela qualidade de vida. De Cambridge (EUA), pelo estímulo intelectual que reverbera por todos os cantos de Harvard Square (ah, que saudades do COOP, minha livraria favorita!). De todas as pessoas interessantes e inspiradoras que encontrei por todos os lugares pelos quais passei.
6. Sou canhota, por genética e por teimosia própria, para frustração da minha irmã mais velha. Quando éramos pequenas, eu, naturalmente, fazia o dever de casa com a mão esquerda. Ela, inconformada, insistia que eu reescrevesse tudinho com a mão direita, como todo mundo!
7. O meu primeiro par de botas de inverno custou CND$2.25. Isso mesmo, dois dólares e vinte e cinco centavos canadenses. Foi comprado em uma garage sale na cidade de Winnipeg, minha primeira casa longe de casa. Pena que só consegui usá-lo duas vezes. Na terceira, os calos doíam tanto que acabei doando o par para o lixo.
8. Viajar e fotografar são duas atividades que me deixam em flow. O primeiro dia em uma cidade nova é particularmente prazeroso. A energia do lugar, das pessoas e a dinâmica que encontro nas ruas me fazem sentir viva, atiçam minha curiosidade e criatividade. A movimentação em mercados locais é um dos alvos frequentes de minha câmera, e a maneira como gosto de retratar a vida autêntica da cidade e do povo em questão.
9. Vez ou outra me pego narrando um momento qualquer da minha vida com um toque dramático: “Olhou para frente e percebeu a gota preta que escorria pelos cílios. Imaginou a maquiagem borrando o rosto, como uma lágrima escura, e desejou que a água levasse todas as incertezas embora. Pensou no motivo que a havia trazido para aquela cidade, e ponderou que era, de muitas maneiras, feliz. Que incertezas sempre existirão, e o importante é confiar na paixão que dá vida à sua vontade de vencer as barreiras diárias.”
10. Marinheiros de primeira viagem realmente vivem peripécias dignas de comédia. Mochilando pela Europa pela primeira vez, quatro amigos e eu fomos forçados a estender nossa estadia em Veneza, Itália. Iríamos pegar um trem até Roma, mas não contávamos com a greve dos funcionários da estação e o cancelamento de todas as viagens do dia. O trem sairia tarde da noite, e com grana curta e tentando economizar ao máximo, resolvemos dormir na estação de trem. Era inverno e o frio, insuportável. Fizemos amizade com uma mendiga – que falava várias línguas –, e o seu cachorrinho. Inesperadamente, a estação fechou para limpeza no meio da madrugada. Exaustos e com muito frio, discutíamos o que fazer. A simpática mendiga nos convidou para acompanhá-la até um local alternativo, mas acabamos decidindo procurar acomodação nas redondezas. Da experiência, ficaram duas lições: nunca julgue pelas aparências, e tenha sempre uma mente aberta frente às surpresas da vida.
11. A última vez em que a Universidade de Harvard cancelou aulas devido à meteorologia ou algum acontecimento extraordinário foi em fevereiro de 1978 por causa de uma nevasca que castigou Boston com 69 centímetros de neve. Antes disso, somente um catastrófico furacão em 1938 havia feito a universidade fechar as portas. No período em que estudei lá (2012-2013), no entanto, a bruxa estava solta. Presenciei o cancelamento histórico das aulas por 3 vezes no mesmo ano escolar: a primeira por causa do furacão Sandy, a segunda devido à tempestade de neve Nemo, e a terceira por razões de segurança, enquanto a polícia “caçava” os então acusados pelas explosões na Maratona de Boston. A última experiência foi particularmente marcante. Além de ter passado pelo local das explosões meia hora antes do ataque acontecer, foi assustador ver as ruas da cidade completamente vazias e a sensação de medo no ar durante a ação da polícia. Já as tempestades que presenciei nos EUA não se compararam ao furacão de categoria 1 que enfrentamos em Varadero, Cuba. Estar hospedada perto do mar não ajudou a diminuir o nível de estresse, e o barulho da chuva e do vento fortíssimos nos impediram de dormir durante toda a noite. As janelas foram protegidas com fita-crepe para evitar o estilhaço do vidro caso este chegasse a quebrar; objetos com potencial de voar e provocar estragos foram tombados ou recolhidos; geradores ficaram a postos. Ao fim, quarto parcialmente alagado, uma noite de taquicardia intensa, várias árvores tombadas e todos bem. Ainda, três dias subsequentes de chuva, mar agitado e planos de praia frustrados, mas compensados com papos, jogos e passeios interessantes com hóspedes antes desconhecidos e, bem, mais uma história de aventura para contar aos netos!
12. Preciso de duas vidas para realizar o desejo de morar em vários lugares diferentes do mundo. Onde? Em qualquer lugar do norte da Itália, para resgatar minhas origens e aprender (e me divertir com) a língua italiana. Ah, Londres! A mistura perfeita entre o tradicional e o moderno, a inspiração que encontro nos museus de acesso livre, as novidades que fervem em cada bairro e na maneira do povo se vestir e agir, a arte de rua vista em cada esquina, a mistura de raças, crenças, cores e a liberdade de ser você. Ilha de Bali: o sossego, a aventura, a simpatia dos locais, a comida fresca e deliciosa, a natureza bela, o ar, o mar, a inocência estampada nos olhos de cada habitante.
13. Acredito no poder de fazer o bem através de trabalhos voluntários. Os resultados são quase sempre inquestionáveis: por diversas vezes, a pessoa que doa é ainda mais beneficiada do que a que recebe. Pude sentir isso ensinando inglês em uma escola pública no norte da Tailândia. A troca é tão rica que já penso em repetir a dose.
14. Dentre as cidades que visitei na Europa, as duas mais fotogênicas são Paris, na França e Florença, na Itália, devido à arquitetura dos prédios e ao estilo do povo. A segunda é particularmente bela, com obras de arte espalhadas por todos os lados. Com paciência e sensibilidade, é possível fazer retratos incríveis.
15. Adoro poesia, e aprecio imensamente a obra de Fernando Pessoa. Sua capacidade de criar “poetas inteiros”, como diria Robert Hass sobre seus heterônimos, com visões de mundo e personalidades tão diferentes, é impressionante. Um dos trechos mais bonitos da obra Poemas Completos de Alberto Caeiro, na minha opinião, é: “O meu olhar é nítido como um girassol. / Tenho o costume de andar pelas estradas / Olhando para a direita e para a esquerda, / E de vez em quando olhando para trás… / E o que vejo a cada momento / É aquilo que nunca antes eu tinha visto, / E eu sei dar por isso muito bem… / Sei ter o pasmo essencial / Que tem uma criança se, ao nascer, / Reparasse que nascera deveras… / Sinto-me nascido a cada momento / Para a eterna novidade do Mundo…”
16. Eu já virei atração turística em Mumbai, na Índia. Passeávamos pelo Gateway of India, monumento construído durante o domínio britânico na região, quando um rapaz indiano pediu para bater foto conosco. Sempre achamos este tipo de situação bizarra, mas como já havia acontecido várias vezes, topamos. Percebemos que o fotógrafo focava cada vez mais no lado em que eu estava, excluindo meu companheiro, até que finalmente pediu para que apenas eu aparecesse nas fotos. No embalo, vários outros adolescentes se animaram para tirar um retrato comigo e formaram uma fila! Constrangida após ter sido tratada como “celebridade”, sorri e saí acenando para todos.
17. Tenho uma diversidade de interesses, e já tive várias profissões: dentista, tradutora, garçonete, pesquisadora, professora de inglês, captadora de fundos para ONG, e atualmente, consultora de admissões. Ocupações informais incluem: escritora, fotógrafa e apresentadora (lembram dos vídeos do Japão? ;)). Mas sou doutora mesmo em… estudar, paixão que acredito, começou ainda na infância. O maior incentivo veio da família: minha mãe, professora, me alfabetizou praticamente em casa, e virei orgulho da Professora Ana Mirtes quando ela percebeu que eu já sabia ler antes dos meus coleguinhas (Mãe, adoro português e literatura por causa de você!). Com muito bom gosto e sensibilidade às artes, minha mãe também me ensinava a ilustrar os trabalhos da escola, dos quais eu tinha o maior orgulho. Já o meu pai sempre foi minha enciclopédia ambulante, ajudando nos trabalhos de pesquisa e sempre pronto para esclarecer as minhas inúmeras perguntas (“Pizzaria é um lugar onde a gente pisa, Pai?”). Aos dois, obrigada pela paciência para suportar a pirralha pronunciando todas as placas de loja e anúncios que via da janela do carro quando estava aprendendo a ler!
18. O meu trabalho voluntário na escola Maekhue Wittaya, Tailândia, chegava ao fim. Durante um intervalo entre as aulas, chegou um convite inesperado: “Daiana, nós gostaríamos que você vestisse um traje tradicional tailandês para que possamos tirar uma foto! Você topa?” Como dizer não a um pedido tão sincero, com um olhar tão inocente e com a melhor das intenções? “Topo!” Abaixo, o resultado. Um momento, com certeza, inesquecível!
19. Admiro o estilo de escrita de Cristóvão Tezza, autor catarinense que vive em Curitiba, Paraná. A maneira intensa, detalhista, e autêntica com que transcreve sentimentos e acontecimentos banais da vida dos personagens me encanta. O filho eterno é a obra de sua autoria que mais me emocionou.
20. Eu já quebrei ambos os pulsos, de uma vez só. Escorreguei num galho de árvore solto, e a arquibancada de concreto simplesmente apareceu na minha frente. Impulsivamente protegi o rosto, já que usava óculos na época, e acabei com os dois braços engessados. Quando apareci na porta da minha turma de 5a. série, alguns dias depois, meus colegas fizeram fila para desenhar e escrever recadinhos no gesso. Lembro do desconforto de tomar banho com sacos plásticos cobrindo até o cotovelo (haja paciência, né Mãe?!), mas também da ajuda (e piadinhas!) que recebi de todos.
21. Muitas vezes, uma fotografia perfeita acontece por pura sorte. Um dos retratos de minha autoria que mais gosto foi tirado exatamente assim. Estava dentro de um barco, em visita a Inle Lake, Burma, e clicava os pescadores que cruzavam o nosso caminho. Subitamente, olhei para trás e cliquei o barco que acabávamos de ultrapassar. Sob condições de luz perfeitas, consegui registrar o momento em que o pescador retirava a rede do lago.
22. Participar do evento 20km de Lausanne foi exaustivo e encantador ao mesmo tempo. Com pouco preparo físico, já que havia acabado de chegar de uma viagem longa, e jet-lagged, consegui completar os 10km a muito custo, mas honrei a minha inscrição. A melhor motivação durante o percurso, entretanto, foi ver completos estranhos gritarem o meu nome e palavras de conforto, torcendo e distribuindo água e snacks. Outra lição foi ver uma diversidade de gente de todos os tipos, alturas, cores, formas, participando – por amor ao esporte, valorizando a organização do evento, as pessoas da torcida, e a si mesmas: encarando o desafio e lutando para chegar até a linha de chegada.
23. Uma das minhas experiências mais exóticas foi passar 3 noites em um Ashram em Kerala, Índia. O objetivo da maioria das pessoas que visitam o local é de crescimento espiritual com a prática de meditação, muito contato com a natureza e com outros indivíduos que pensam da mesma forma. Alguns preferem maneiras mais radicais de alcançar o seu “eu interior” e fazem voto de silêncio. Já no momento em que cheguei percebi que o local era único. Todos usavam roupas largas, compridas, a maioria da cor branca. O complexo de prédios era enorme, com lavanderia, restaurantes (que serviam comida de graça para o povo local e a um preço muito baixo para os visitantes), farmácia e templos de meditação. Havia uma rotina diária com cultos desde às 5 da manhã, e foi em um deles (no meio da tarde) que uma situação inusitada aconteceu. Uma velhinha de estatura baixa, raquítica e com ares de doente se aproximou e, sem uma palavra, fez menção de sentar no meu colo. Sem entender nada, fiquei paralisada, e ela aproveitou a deixa para se aconchegar. Olhei para os dois lados, e todos pareciam achar aquilo normal. Abracei a senhorinha, percebendo que ela buscava carinho e cuidado. Após alguns bons minutos, ela se levantou, passeou pelo salão e se aconchegou no colo de outra mulher. A experiência me fez perceber que, apesar de estarmos separados por barreiras culturais, geográficas e econômicas, somos todos humanos, com os mesmos problemas, aflições e indagações. Muitos ocidentais presentes no Ashram pareciam buscar por respostas que não encontraram em suas terras natais, dentro da sociedade em que viviam. E viajaram quilômetros à procura de paz para conseguir lançar um olhar demorado sobre si mesmas.
24. Já experimentei uma aula de circo. Foi um smartbox que dei de presente ao meu companheiro com segundas intenções, já que também poderia participar. A primeira aventura foi chegar ao local da aula, quase que uma fazenda em uma vila próxima de Lausanne, Suíça. A segunda foi começar a prática sem que a professora soubesse que éramos totalmente iniciantes e estávamos ali com o puro objetivo de nos divertir. Depois de várias cambalhotas frustradas, ela finalmente entendeu. A partir daí, viramos duas crianças. Ainda assim, percebi que a profissão de artista de circo está absolutamente além das minhas habilidades.
25. Tenho excelentes memórias da minha infância. Venho de uma cidade pequena, onde tinha bastante espaço para brincar, correr e andar de bicicleta. Lembro-me claramente das grandes reuniões de família, na páscoa e no natal. Da piscina de plástico no quintal de casa onde adorava brincar no verão. Da “vizinha da frente”, que me ensinou a comer leite condensado puro e cenoura crua com vinagre e sal. Do pão caseiro, quentinho, da Dona Joana. Lembro-me de minhas irmãs, primas e eu chupando laranja na calçada atrás da nossa casa. Das brincadeiras de Barbie com minha irmã mais nova. A quem restava arrumar a bagunça no fim? É claro que sempre sobrava para mim! Dos meus pais, sempre presentes: do natal em que descobrimos o verdadeiro Papai Noel, que se vestia no banheiro da garagem (o seu relógio aparecendo, Pai!); das comemorações de aniversário sempre com festa (você sempre mostrando sua organização e criatividade, Mãe!). Ah, que tempo bom!
Ufa! Você chegou até aqui! Valeu, campeã(o)! Obrigada pela audiência!
E então, gostou?